Sobre a importância de formalizar contratos - Quando tudo vai bem, ninguém pensa no pior…
A formalização de contratos pode ser o que salva você de um prejuízo gigante.
Imagine a seguinte situação: você compra o imóvel dos seus sonhos, paga direitinho, recebe um recibo e começa a planejar sua vida ali. Alguns meses depois, outra pessoa aparece, dizendo que também comprou o mesmo imóvel — e também com um recibo na mão. O vendedor? Sumiu. E agora?
Essa história parece absurda, mas acontece mais do que se imagina — especialmente quando o negócio é feito com base apenas na confiança e sem qualquer formalização legal.
Outra cena, bem comum aqui em Florianópolis: uma mulher aluga seu apartamento na pressa, com um acordo verbal. No começo, tudo vai bem, mas bastou o inquilino atrasar dois aluguéis e ela se vê sem contrato, sem cláusulas claras e sem amparo para cobrar judicialmente. O prejuízo emocional e financeiro vem rápido.
E não para por aí: tem também a história de quem foi morar junto, formou família, dividiu a vida por anos — mas nunca oficializou a união. No fim da relação, é preciso provar que o companheiro existiu, e que houve, de fato, uma vida em comum. Um processo difícil, emocionalmente exaustivo e que poderia ter sido evitado com um simples contrato de união estável.
O que todos esses casos têm em comum?
A falsa sensação de que “está tudo bem” e que “formalizar é exagero”. E aí, quando surge o conflito — porque ele pode surgir — falta o que é mais essencial: prova.
Formalizar contratos não é desconfiança. É cuidado. É prevenção. É o que separa uma boa relação de uma grande dor de cabeça jurídica no futuro.
Se você está pensando em comprar, vender, alugar ou morar com alguém, não deixe para se proteger depois.
Quando o problema aparece, resolver custa mais — em tempo, dinheiro e paz.
Formalize seus contratos e evite riscos jurídicos.
📝 Informação é sua melhor proteção.