Imóveis irregulares no inventário: o problema que ninguém quer enfrentar, mas que não desaparece

A casa de veraneio, o sítio da família, aquela construção antiga no interior que carrega tantas
memórias...

Imóveis assim, muitas vezes adquiridos por contrato particular ou mesmo por escritura pública não registrada, permanecem por anos fora do radar da regularização — afinal, tudo está em uso, e ninguém pensa em burocracia quando está tudo em paz.

Mas basta um fato inesperado, como o falecimento de um dos proprietários, para que esse “detalhe” venha à tona como um verdadeiro problema.

No inventário, o imóvel irregular vira um entrave.
Sem matrícula em nome do falecido, ele não pode ser formalmente partilhado.

E o que acontece?
Fica de fora.
"Depois a gente resolve", dizem.

Mas o depois chega.
Às vezes, anos depois, quando os herdeiros decidem vender, investir, ou simplesmente dividir os bens de forma justa.
E então vem o susto: aquele imóvel que parecia ser um patrimônio sólido, não vale o que se imaginava.

Sem registro, ele não tem valor de mercado.
E mais: o comprador exige desconto, pelos custos que terá para regularizar.

O que era herança vira perda.
E o patrimônio, fruto de esforço de gerações, se desvaloriza diante da negligência documental.

Regularizar é preservar. 

É proteger o que é seu — e o que será dos seus filhos.

Se você tem um imóvel em nome de terceiros, adquirido por contrato ou escritura sem registro, não espere um inventário para resolver.
Cada dia que passa sem regularização é um risco que aumenta.

Valorize seu bem. Dê a ele a segurança jurídica que merece.

⠀Procure orientação especializada e evite que seu patrimônio vire um problema para quem você ama.