Quando o barato sai (bem) caro: a história de uma compra sem final feliz
Faz 15 anos que uma pessoa comprou um imóvel. Tudo certinho: contrato assinado, pagamento parcelado, e ficou combinado que, após a quitação, o imóvel seria transferido oficialmente para o nome do comprador.
O tempo passou, o imóvel foi totalmente pago, mas a transferência nunca foi feita. Motivo? O custo com escritura e registro parecia alto demais na época. E como o imóvel já estava sendo usado normalmente, parecia não haver motivo para pressa.
Só que a vida seguiu, e a regularização foi ficando para depois.
Anos mais tarde, já com outros planos e pensando em organizar a documentação, veio a surpresa: o vendedor original não podia mais ser localizado. A imobiliária que intermediou o negócio, também não existia mais.
E o mais preocupante: ao buscar informações no Cartório de Registro de Imóveis, foi descoberto que o imóvel estava com indisponibilidades, por causa de dívidas contraídas pelo antigo proprietário. Resultado? Mesmo que fosse encontrado, o imóvel não poderia ser transferido.
Esse é o tipo de situação que parece distante — até acontecer com alguém próximo.
Deixar para depois a regularização de um imóvel pode transformar um investimento em dor de cabeça. Sem o registro no cartório, o comprador não é, oficialmente, o dono. E sem essa formalização, o imóvel segue sujeito a dívidas, ações judiciais, ou até a um inventário se o vendedor falecer.
O registro dá segurança jurídica e publicidade ao negócio. É o que informa a terceiros — inclusive ao Poder Judiciário — que aquela propriedade tem um novo titular.
Por isso, na hora de negociar um imóvel, não esqueça de considerar os custos com escritura e registro. É um investimento que previne prejuízos muito maiores lá na frente.
Se você comprou e ainda não registrou, tá correndo risco.
Regularize enquanto há tempo.
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